A administração do ex-presidente Donald Trump alertou, nesta terça-feira (8), que não há garantia de pagamento de salários em atraso aos funcionários federais durante o atual período de paralisação do governo dos Estados Unidos.
A medida representa uma inversão da política anteriormente aplicada a cerca de 750 mil trabalhadores colocados em licença, conforme indica um memorando divulgado pela Casa Branca.
Durante o seu primeiro mandato, em 2019, Trump sancionou uma lei que assegurava o pagamento retroativo dos salários sempre que ocorresse uma interrupção no financiamento do governo. No entanto, o novo documento emitido pelo seu gabinete de Gestão e Orçamento afirma que o pagamento dos atrasados dependerá agora de uma decisão do Congresso, que poderá incluí-lo ou não em futuros projetos de lei de financiamento.
Analistas políticos veem a decisão como uma estratégia de pressão da administração republicana sobre o Congresso, com o objetivo de acelerar a reabertura do governo, que já contabiliza oito dias de paralisação.
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