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Trabalhadores da Nuke Transportes paralisam atividades em Moatize alegando maus-tratos

 

Trabalhadores da empresa Nuke Transportes, sediada na cidade de Tete, paralisaram as suas atividades em protesto contra alegados maus-tratos, incluindo a má qualidade das refeições, ausência de seguro de acidentes de trabalho e falta de assistência médica e medicamentosa.

A situação foi inicialmente reportada no dia 18 de setembro pelo jornal O País, e a empresa, em exercício do direito de resposta previsto no artigo 33 da Lei de Imprensa, apresentou o seu posicionamento, refutando as alegações.

De acordo com a direção da Nuke Transportes, a empresa “tem vindo a criar condições para garantir o mais alto padrão de qualidade” na alimentação fornecida aos trabalhadores, não compreendendo as motivações do descontentamento.

Sobre o seguro e a assistência médica, a empresa afirma dispor de um programa de controlo médico ocupacional e de seguro de acidentes de trabalho, cumprindo integralmente o que está previsto na Lei do Trabalho n.º 13/2023, de 25 de agosto, nomeadamente no artigo 235, que obriga as entidades empregadoras a possuírem seguro coletivo para cobertura de acidentes e doenças profissionais.

A Nuke Transportes sublinha ainda que os trabalhadores têm direito à assistência médica e medicamentosa, bem como à devida indemnização em caso de acidente de trabalho, conforme estipulado na alínea f) do n.º 5 do artigo 55 da referida lei.

“É dentro deste quadro legal que a NUKE tem vindo a criar condições para que os trabalhadores usufruam dos seus direitos”, refere a empresa, que garantiu estar a trabalhar para manter um ambiente laboral seguro e conforme às normas.

A paralisação dos trabalhadores, entretanto, expõe tensões internas que a empresa diz estar empenhada em resolver de forma pacífica e transparente.

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