Deputados Perdem Mais de 75 Mil Meticais: Corte Inesperado Abala Círculos Políticos em Maputo Maputo, 07 de Agosto de 2025 – Um corte f...
Deputados Perdem Mais de 75 Mil Meticais: Corte Inesperado Abala Círculos
Políticos em Maputo
Maputo, 07 de
Agosto de 2025 – Um corte financeiro que está a
causar murmúrios nos corredores da Assembleia da República veio a público esta
semana: os deputados moçambicanos perderam mais de 75 mil meticais cada,
devido a uma medida administrativa implementada sem aviso prévio.
A decisão, supostamente tomada no
âmbito de um plano de “revisão de benefícios e contenção de despesas públicas”,
afetou diretamente os salários líquidos e os subsídios acumulados que os
parlamentares recebem mensalmente. Segundo informações apuradas por fontes próximas
da gestão parlamentar, o valor perdido ronda entre 75.000 e 82.000 meticais
por deputado, dependendo da categoria e das funções desempenhadas.
“É uma perda significativa, sobretudo para quem tem obrigações familiares, políticas e representativas. Fomos surpreendidos”, revelou um deputado do partido no poder, que preferiu o anonimato.
Alguns deputados também associam
a perda à suspensão de certos subsídios cumulativos e privilégios adicionais,
como ajudas de custo para deslocações, alojamento e comunicações. Para muitos,
a decisão foi tomada sem o devido diálogo institucional, o que fere os
princípios de gestão democrática dos recursos públicos.
Repercussão pública
A notícia da perda de 75 mil
meticais por parte dos deputados rapidamente se espalhou nas redes sociais,
onde os cidadãos reagiram com opiniões mistas. Para alguns, trata-se de um
sinal positivo de que o Estado está, finalmente, a reduzir o "peso da
elite política" sobre o orçamento público.
“Se até os deputados estão a
sentir cortes, talvez o país esteja, de fato, a caminhar para uma justiça
orçamental”, comentou um internauta no Facebook.
Por outro lado, há quem critique
o fato de os cortes começarem por setores políticos, enquanto grandes
empresas estatais continuam a operar com orçamentos pouco auditados e altos
gastos com direções executivas.
Próximos passos
Fontes internas indicam que haverá
reuniões extraordinárias nos próximos dias para discutir o impacto real
dos cortes e pressionar por uma revisão ou, pelo menos, por maior clareza nos
critérios adotados.
Enquanto isso, o descontentamento
silencioso no parlamento poderá, a médio prazo, refletir-se em votações menos
favoráveis ao governo, especialmente em matérias sensíveis de natureza
económica e fiscal.
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