Governo pronuncia-se sobre o “pagamento de horas extras e turno” e
diz que...
O Governo quebrou finalmente o silêncio em torno
das reclamações de milhares de funcionários públicos sobre o atraso no pagamento de horas extras e do subsídio
de turno, assegurando que medidas
concretas já estão em curso para regularizar a situação nos próximos dias.
Durante uma conferência de imprensa realizada
esta quinta-feira, o porta-voz do Conselho de Ministros, Dr. Hermenegildo Massango, afirmou que o
Executivo reconhece a dívida acumulada, sobretudo nos sectores da saúde,
educação, segurança e justiça, mas justificou o atraso com “constrangimentos
técnicos e orçamentais que já estão a ser ultrapassados”.
“Estamos conscientes do esforço adicional que
os nossos profissionais têm vindo a prestar, e queremos assegurar que ninguém ficará sem receber o que lhe é de direito.
Os Ministérios das Finanças e da Administração Estatal já estão a trabalhar
numa plataforma única de controlo e desembolso que permitirá maior celeridade
nos pagamentos”, explicou Massango.
Segundo o Governo, mais de 48 mil funcionários em todo o país terão
direito a este pagamento, e o processo de actualização dos dados já está em
fase avançada. O primeiro lote de
pagamentos deverá iniciar-se ainda este mês, dando prioridade às
províncias com maior incidência de reclamações.
Entretanto, sindicatos e associações de classe
exigem maior transparência e celeridade no processo, alegando que as promessas já duram há mais de um ano.
Em resposta, o porta-voz garantiu que, desta vez, haverá comunicação contínua e relatórios semanais de
progresso, com o objetivo de “restaurar a confiança entre o Estado e
os seus servidores”.
A expectativa agora recai sobre o cumprimento efetivo do cronograma apresentado, com muitos funcionários a esperar que esta seja, finalmente, uma resposta concreta e não apenas mais um anúncio político.
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