Em
Moçambique, professores das escolas públicas enfrentam dificuldades financeiras
em agosto de 2025 devido ao atraso no pagamento dos salários. Além do
vencimento habitual, os docentes também aguardam o pagamento das horas extras,
o que tem gerado insatisfação generalizada no setor da educação.
Segundo
relatos de profissionais afetados, os atrasos devem-se à limitação orçamentária
do Estado, que, até junho de 2025, já tinha comprometido 51,9% do orçamento
anual com salários e remunerações. O porta-voz do governo, Inocêncio Impissa,
explicou que o pagamento será efetuado de forma proporcional, devido à escassez
de fundos, mas não foi definida uma data exata para a quitação integral.
A
situação tem causado tensão entre professores e autoridades, especialmente
porque muitos docentes também acumulam horas extras que ainda não foram pagas.
Apesar de garantias do governo sobre o pagamento proporcional, o clima de
frustração continua crescendo entre os profissionais da educação.
Os
especialistas alertam que a situação fiscal do país, combinada com a
necessidade de investimentos em saúde e infraestrutura, pode tornar recorrentes
atrasos salariais e pagamentos de horas extras.
Os professores pedem mais transparência e cumprimento dos direitos laborais, enquanto o governo apela à paciência, prometendo regularizar os pagamentos assim que houver disponibilidade financeira.
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