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Professores Moçambicanos Denunciam Falta de Condições nas Escolas e Exigem Reformas Urgentes

 


Maputo, 04 de Agosto de 2025 – Um grupo de professores de várias províncias de Moçambique está a levantar a voz contra as precárias condições de trabalho nas escolas públicas. Segundo relatos colhidos pelo nosso correspondente, muitos docentes enfrentam salas superlotadas, falta de materiais didáticos e atrasos constantes nos salários.

"A nossa missão é formar o futuro deste país, mas estamos a fazê-lo com muito sacrifício e quase nenhum apoio", declarou um professor da província de Nampula, que preferiu manter o anonimato.

Além das dificuldades estruturais, há denúncias de sobrecarga horária não remunerada, ausência de formação contínua e insegurança em algumas zonas escolares. Os professores pedem uma revisão imediata das políticas educacionais e maior investimento na valorização da classe docente.

O Ministério da Educação, em resposta, afirmou estar ciente das preocupações e prometeu reunir-se com os representantes dos sindicatos na próxima semana. No entanto, muitos educadores exigem mais do que promessas. "Queremos ações concretas. Chega de discursos bonitos", afirmou uma professora de Inhambane.

Sindicatos do setor educacional já anunciaram a possibilidade de uma greve nacional caso não haja avanços significativos até o final do mês.

A crise na educação continua a ser um dos principais desafios enfrentados por Moçambique, e os professores, mais uma vez, mostram-se dispostos a lutar não apenas por melhores condições, mas por um sistema educativo mais justo e eficaz.

 

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