O partido ANAMOLA — Aliança Nacional Moçambicana para a Liberdade — informou que adotou elevados padrões de segurança tecnológica para salvaguardar a identidade dos seus membros, especialmente aqueles que fazem parte do aparelho do Estado ou que migraram de outras formações políticas.
Desde o início das inscrições para adesão, manifestaram-se preocupações entre funcionários públicos, empresários e antigos militantes de outros partidos quanto à confidencialidade dos dados fornecidos ao registar-se em ANAMOLA. O partido reconhece esse receio, atribuindo-o ao temor de possíveis represálias por parte do regime vigente.
Em comunicado difundido nas suas redes sociais, o partido explica que sua plataforma de registo foi implementada com práticas rígidas de segurança tecnológica. Todos os dados pessoais recolhidos são mantidos rigorosamente confidenciais, protegidos por encriptação avançada, e o acesso à base de dados é restrito a um círculo muito limitado de membros do partido sob compromisso de sigilo.
ANAMOLA afirma categoricamente que não há qualquer possibilidade de entidades externas — incluindo o regime — terem acesso à base de dados de membros.
Adicionalmente, o partido registrou cerca de 15.000 novos membros em apenas sete horas após o início da campanha oficial de adesão, indicando forte resposta pública apesar dos receios mencionados.
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